Um dos grandes trunfos desta nova geração de consoles conectados à rede é a capacidade de integrar jogadores. Foi algo que propiciou uma melhor exploração dos tradicionais confrontos mano a mano, e também foi fundamental para dar nova cara às partidas cooperativas, antes restritas a pouco confortável tela dividida. Infelizmente, apesar dos recursos tecnológicos estarem disponíveis, a quantidade de jogos que faz um bom uso deste modo de jogo ainda é relativamente pequena, o que torna "Army of Two" um lançamento muito bem-vindo por este ângulo.
Além da boa narrativa, "Army of Two" funciona de uma maneira competente, ainda que sem muitas surpresas no aspecto técnico ou mecânico, sempre focado no trabalho colaborativo dos dois heróis. Ao jogar sozinho, você pode escolher qualquer um, mas eles funcionam da mesma maneira e pedem as mesmas táticas para se apresentarem como soldados eficientes.
A interação entre os dois também é necessária para outros propósitos. Um deve ajudar o outro a escalar muros ou mesmo a prestar socorro em caso da queda durante os combates, além de um modo chamado "Back to Back" que, como no "Bullet Time", coloca os dois protagonistas em uma pose estilosa em câmera lenta, para desespero de seus inimigos. Há ainda outras coisas a fazer, como cumprimentar ou dar broncas em seu parceiro, e um comando de troca de armas durante os tiroteios, o que pode ser interessante uma vez que há uma grande variedade de itens e algumas opções de customização.
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